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A atleta, 1.72 metros, vai evoluir num emblema que já acolheu algumas estrelas do país, como Deolinda Ngulela, Ilda Chambe, Neide Ocuane e Tamara Seda. Agora é a vez da melhor marcadora do Afrobasket Sub 16 do ano passado deixar a sua marca. Convidamos o leitor a seguir a conversa mantida com a atleta na véspera da viagem.
Finamente vai partir para os EUA como queria. Em que contexto surgiu esta bolsa de estudo?
Realmente vou atrás dos meus sonhos. Será difícil ficar longe da família e amigos. O meu clube de sempre, Ferroviário da Beira, viabilizou esta bolsa de estudo. A direcção já está com um pensamento de no lugar de contratar jogadoras estrangeiras, formar as locais e quando regressarem contribuírem com sua qualidade e experiência para o clube. É neste contexto que viajo para jogar nos EUA.
Por quanto tempo vai jogar lá?
A bolsa de estudo é de quatro anos e espero regressar para representar o clube no próximo campeonato nacional. Se não regressar nas férias, vou ficar por lá a praticar o meu inglês.
Estava a formar-se em recursos humanos na Universidade Católica, e agora o que vai estudar?
Inscrevi-me para fazer informática.
E quais são as suas expectativas?