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Pugilistas moçambicanos acusam falta de ritmo

Por admin

A falta de ritmo competitivo nos pugilistas moçambicanos acabou sendo determinante na sua prestação no Campeonato regional de Boxe da Zona IV terminado sábado na capital do país, Maputo. Apenas em femininos o país conquistou medalhas, ficando de fora do pódio do torneio.

Foi uma prestação atribulada de Moçambique na competição, quer no ringue, quer a nível de organização. Uma vez mais, a federação da modalidade denunciou fragilidades de lidar com níveis altos de exigências.

No ringue, Moçambique terminou com duas vitórias nas finais em femininos e três derrotas em masculinos.

Conquistaram medalhas de ouro as atletas Ângela Machanguana, na divisão dos 57-60kg, e Rady Gramane, nos 69-75kg, que conseguiram se impor sobre as tswanas Keamogetse Kenosi e Keneilwe Rakhudu, respectivamente, ambas com vitórias por 2-1.

Em masculinos, Paulo Jorge (60kg), Lourenço Cossa (69kg) e Isac Dimande (mais de 90kg) perderam as respectivas finais diante dos tswanas Kabelo Bagwasi, Lentswe Zwimila e ainda o angolano Ferdinando Pedro, respectivamente.

Nas contas finais, Moçambique saiu do torneio com nove medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e quatro de bronze. Watch António, Gabriel Albino, André Chaúque e a pugilista Benilde Macaringue foram os medalhados de bronze.

Este foi o segundo ano consecutivo que o país termina esta competição sem medalha de ouro em masculinos.

Como referimos, o país ficou fora do pódio. Botswana foi o vencedor absoluto, sendo que África do Sul e Angola ocuparam a segunda e terceiras posições. A Suazilândia ficou na última posição, atrás da Namíbia.

A nível de organização, a FMBoxe protagonizou mais um espectáculo. No último dia de competições, sexta-feira, os combates não iniciaram à hora programada porque o país tinha dívidas de quotas por pagar ao órgão regional da modalidade.

O presidente da FMBoxe, Benjamim Uamusse (Big Ben), ainda tentou furtar-se da responsabilidade, argumentando que apenas tinha meticais. A organização exigiu valores em dólares e só mediante a proibição de os pugilistas nacionais subirem ao ringue é que “Big Ben” acabou liquidando a dívida, facto que era naturalmente evitável.

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