O Estrela Vermelha preparou a sua primeira saída de Maputo pormenorizadamente, prevendo todas situações, desde as logísticas, técnicas, às competitivas.
A equipa seguiu para Inhambane na sexta-feira, acompanhada de um contingente de “oficiais” de apoio, incluindo cozinheiros. No mesmo dia, a noite, seguiu o presidente do clube, Luís Manhique, acompanhado por Genito, jogador que por motivos profissionais não viajara com os colegas.
Dia seguinte, sábado, seguiu a caravana da Comissão de Sócios, encabeçada pelo antigo jogador Miguel Boene, e alguns dirigentes.
Já em Inhambane, nos apercebemos que para aquela operação o Estrela Vermelha se havia transferido quase na totalidade para Inhambane.
Cada um com a sua tarefa, se aguardava pela hora do jogo. Enquanto isso, só indivíduos licenciados para o efeito podiam se aproximar dos atletas, quer no local onde estavam alojados, quer onde passavam refeições. Era preciso deixar a equipa longe da pressão dos adeptos e dirigentes.
Meia hora antes do jogo, o chefe da comissão dos sócios pediu a um dos vice-presidentes de direcção que fosse dizer aos jogadores para que não respondessem a nenhuma provocação dos adversários, “ nem discutir com o árbitro e seus auxiliares”.
A missão foi bem cumprida, mais com ajuda do árbitro Mateus Infante, que dos adversários que não se cansavam de jogadas pouco aceites no futebol.