Ângelo José Muria, 48 anos, que em 1992 foi director técnico da FMA, com várias formações superiores em gestão desportiva, doutorado em assuntos de Educação, professor de Educação Física
para os níveis médio e superior, especializado em atletismo, pretende melhorar com urgência “ a qualidade da prática no atletismo juvenil”, alegando que “ não basta identificar o talento, há que criar condições para o desenvolvimento continuado e médio e longo prazo.”
Muria, que em 2001 presidiu a União Do Desporto Escolar de Moçambique no Ministério da Educação, propõe-se a trazer para os campeonatos nacionais todas as províncias, o que passa por apresentação das mesmas do seu plano de actividades “ para permitir um a apoio integro as suas actividades por parte da federação. Vai criar a figura de director técnico regional para o “ acompanhamento e avaliação das actividades das associações da região.”
E está ciente de que o desenvolvimento de qualquer modalidade assenta nas condições materiais, pelo que diz “procuraremos apetrechar as associações com material básico para treinos e competições”.
Quanto a modernização da FMA, prevê a criação de base de dados “gerada numa plataforma a ser definida, que permitirá melhor comunicação e integração da planificação, entre a federação e as associações e entre elas.”
O elenco de Muria não leva dinheiro para a FMA, mas acredita que “ com forte desempenho desportivo e boa publicação dos midias pode permitir angariação de fundos.”
A direcção proposta por Muria comporta Vicente Alfredo Tembe (vice-presidente), Salazar Manuel Picardo “ Faísca” (vice-presidente), Simplício Fernandes Alexandre (Secretário Geral), Ana Maria Dimas (vogal), Olga Hortência Cavele (vogal), Bento Tomás Navesse (vogal), Laurinda Massambo (vogal), Mário Manjate (vogal). Conselho Fiscal – Brito Manhiça (presidente) e António Jonaze Tchemane. Conselho Jurisdicional – Alberto Tangune (presidente).
