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Moçambola 2016 terá 16 clubes

Por admin

O Campeonato Nacional de Futebol “Moçambola” do próximo ano terá participação de 16 clubes caso Ananias Couana seja eleito novo presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF).

Segundo o desenho do candidato a dirigir o órgão responsável pela gestão do campeonato nacional, apenas o Ferroviário de Quelimane seria despromovido da presente edição do “Moçambola”, permanecendo as outras 13 equipas, às quais se juntariam os três vencedores das “poules” regionais centro, norte e sul do país.

Falando ao domingo após a cerimónia pública de lançamento da sua candidatura, Ananias Couana assegurou que todas contas já foram feitas para que a partir de 2016 o campeonato movimente 14 clubes, proporcionando maior festa e competitividade aos moçambicanos.

Prometeu, igualmente, aumentar o valor de premiação do Campeão Nacional e Vice-Campeão Nacional, do Melhor Jogador, Melhor Marcador, Guarda-redes Menos batido e ainda introduzir um prémio para o Melhor Treinador do “Moçambola” de cada edição, a ser eleito por critérios a adoptar num regulamento.

Disse que se candidatava para consolidar o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos oito anos, durante os quais teve a possibilidade de contribuir, em vários momentos e em diversas posições, para que o país, de lés-a-lés, vibrasse com a festa proporcionada pelo futebol.

– Queremos trabalhar para uma maior robustez e estabilidade financeira dos clubes, de modo a que possam disputar o Moçambola sem sobressaltos.

Referiu que, caso seja eleito, vai promover acções direccionadas para que os clubes sejam fortes, porque só dessa forma a Liga será também forte. Para tal, pautará pela transparência, honestidade, inclusão, trabalho em equipa e velocidade na resposta aos desafios que surgirem.

– Queremos mais público nos nossos campos, por isso, vamos facilitar o acesso dos adeptos aos locais dos jogos do Moçambola e da Taça da Liga. Estimularemos os clubes a abrir espaços nos campos, para albergar os atletas de palmo e meio (crianças), promovendo assim a cultura de futebol desde a tenra idade.

Ananias Couna prevê no seu manifesto várias inovações, como a mobilidade dos delegados de jogos, à semelhança do que já sucede com os árbitros.

“Um dos desafios que nos propusemos é garantir que os clubes filiados à Liga Moçambicana de Futebol tenham retorno financeiro através das Transmissões Televisivas”, sublinhou.

O seu lema é “Por um futebol de qualidade assente na Verdade Desportiva”, uma vez defender que no final dos jogos as discussões e debates devem ser em torno do desempenho dos atletas e treinadores e não nos árbitros.

– Por isso, tudo faremos em coordenação com a Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF), para a não viciação dos resultados no “Moçambola” e na Taça da Liga BNI.

Consciente das dificuldades que os clubes enfrentam no transporte, com alguns atrasos fora do controlo da própria Liga de futebol, o candidato pretende garantir deslocações atempadas das equipas às cidades onde vão realizar os jogos, para permitir um maior tempo de repouso.

Por outro lado, anunciou a intenção de apoiar os programas de formação de jogadores dos clubes participantes no “Moçambola”.

“Estas acções só serão possíveis com o alargamento do número de parceiros ou patrocinadores da Liga Moçambicana de Futebol, havendo já contactos nesse sentido”, referiu.

Ananias Couana promete ainda melhorar a sede da Liga Moçambicana de Futebol, através da construção ou aquisição de instalações da sede da Liga.

Custódio Mugabe

custódio.mugabe@yahoo.com.br

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