A saída de Moçambique da “lista cinzenta” vai amenizar sanções que o país sofre por causa da fragilidade no sistema financeiro e, poderá, também, recuperar a reputação associada ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Este pronunciamento é de Luís Cezerilo, coordenador nacional do Comité Executivo de Combate e Prevenção ao Branqueamento de Capitais e ao Terrorismo, que falava, semana passada, em exclusivo ao domingo sobre a situação da saída de Moçambique da ”lista cinzenta” em que se encontra desde 2022.
O país foi colocado na “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) devido a deficiências estratégicas no combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa.
Essas deficiências, de acordo com Luís Cezerilo, incluíam falhas na implementação de medidas preventivas e na aplicação da lei, como a falta de fiscalização eficaz e a inexistência de recursos suficientes para apoiar as acções de combate a esses crimes.
Após vários processos de rectificação de indicadores exigidos, o país conseguiu, finalmente, cumprir na totalidade as exigências impostas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional para a sua retirada da “lista cinzenta”.
Para o efeito, em Junho vai decorrer a reunião do Conselho de Ministros para ratificar os resultados alcançados. Depois, no mês de Outubro do ano em curso, Leia mais…