TEXTO DE JOCA ESTÊVÃO
JOCA.ESTEVAO@SNOTICIAS.CO.MZ
O praticante do desporto é, grosso modo, indivíduo que pauta por alimentação cuidada. No entanto, como “não há regras sem excepção”, alguns são manifestamente “bons de garfo”; “enfrentam” o prato de comida com “vontade, raiva e apetite”.
Não obstante os excessos; consumido alimentos que, regra geral, conferem peso a mais, um número considerável de jogadores mantém-se em forma. Os outros, naturalmente, que não.
Temos um grande exemplo de um futebolista que “tratava o prato por tu”: é o antigo guarda-redes internacional Luís Sérgio Nuila, já falecido. Tinha uma fisionomia estranha para um jogador de futebol. Era enorme, mas sem ser gordo.
Não escondia a impressionante empatia pelo prato cheio e comia de forma descomplexada, prazeirosa e contagiante. Era difícil, para quem estivesse sentado ao seu lado, evitar a tentação de comer ou tentar comer como ele.
No acto, não obstante a fala animada e constante, a sua atenção era focada no prato, mantendo quase a mesma atenção que dispunha para o jogo. Os colegas olhavam para ele com admiração pela maneira como ele tratava os consumíveis, e esqueciam que, alguma vez, sobretudo na primeira convivência, tivessem desatado a rir e a fazer troça da forma como ele comia. Aliás, nada abalava ao guarda-redes que fez boa parte da sua carreira no Costa do Sol a partir desde os finais da década de ‘70.
PESCA E ASSADO
Numa viagem dos “canarinhos”, Sérgio e os outros jogadores do Costa do Sol, na véspera de um jogo, decidiram dar um passeio após o pequeno almoço. Aproximaram-se de um lugar à beira mar e Sérgio viu logo uma oportunidade para pescar e manifestou-se: “aqui deve haver bom peixe”, mostrando logo o interesse em tirar um marisco, a qualquer preço. Leia mais…
