Bula Bula

Quando o cão rouba a cauda acusa

Entre linhas tortas e sinuosas, que se sobrepõem aos caminhos limpos e bem estruturados, Bula-bula vai levando a vida: por terra, pelo ar. Vai carregado de malas em várias levas que envolvem esteiras e besteiras; causam cansaço e desfazem inclusive o espírito de abnegação.

O ponto é que há coisas aceitáveis, outras nem tanto. Mas algumas simplesmente não. E quando se pensa que existem coisas que ficam bem num ambiente e noutro não, isto causa uma tremenda confusão na cabeça dos desavisados, que acabam atolando o pé na lama.

Bula-bula agora serve de testemunha, para uma dolorosa experiência, uma daquelas em que quem coloca a mão no fogo pelos outros, ao final das contas sai dessa totalmente chamuscado.

Sobre tais lugares, que até certo ponto são vistos como chiques, seguros, saiba- -se que também de tudo acontece. Não se pense que pela segurança armada até aos dentes esta afirmativa não possa colher consenso. Ah, que se pague para ver. Quem aqui fala está bem à vontade para o dizer, afinal o aeroporto é praticamente casa, de onde parte, quase que diariamente, à busca de novas latitudes, de novas histórias. Conhece tanto que desde já avisa que se trata de um espaço e tanto, que geralmente se engalana para receber gente chique de discurso engravatado, mas…Leia mais…

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