Nacional

Munícipes falam da renúncia

Entretanto, munícipes ouvidos pelo domingoa propósito da renúncia, afirmaram que a mesma peca por acontecer tardiamente, mas que têm esperança de que a mesma possa reavivar as

 esperanças para a solução das suas preocupações, nomeadamente, melhoria das vias de acesso, recolha de lixo, planos urbanísticos, entre outras acções.

Não dialogou com munícipes

– Gulamo Tajú, munícipe

Gulamo Tajú, residente no bairro da Liberdade, afirmou que a renúncia de Nhancale pode recuperar os níveis de confiança entre a edilidade e os munícipes no que diz respeito à gestão daquela autarquia e, sobretudo, a postura do diálogo para solucionar as inquietações dos munícipes.

Sublinhou que mesmo algumas intervenções no âmbito da implementação do manifesto eleitoral foram realizadas de forma ad-hoc.

“O principal pecado de Nhancale foi a falta de abertura. Veja que nós só víamos as coisas a acontecerem sem termos sido consultados, quer dizer, ele não chegou pelo menos a descer até, por exemplo, ao meu bairro para consultar e ouvir dos munícipes quais eram as suas preocupações. Portanto, ele não chegou a envolver todas as pessoas na governação, fazia tudo no secretismo, como, por exemplo, os passeios que foram partidos em algumas artérias da cidade da Matola”,disse Gulamo Tajú.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não trouxe nada de novo

– Jamal Yaja Jamal, guarda no mercado “Santos”   

Para Jamal Yaja, residente na Matola “F” e trabalhador no mercado “Santos”, a renúncia de Nhancale é bem-vinda, porque não fez nada e nem deixou os seus colegas fazerem. Apontou como exemplo a propalada reabilitação do mercado “Santos” que nunca chegou a acontecer.

“Ele não trouxe nada de novo, tudo que fez era obra do seu antecessor. As estradas continuam esburacadas e não se vislumbra nenhuma solução a breve trecho; até os semáforos andam avariados, veja o que fez com os passeios alguns dos quais estavam num bom estado. Partiu e tudo está à deriva”,disse Jamal Yaja.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aguardo a indicação do novo concorrente

– Artimiza Mussica, doméstica

Artimiza Mussica, residente no bairro “Santos”, quarteirão 9, diz que a única recordação que guarda da governação de Nhancale é a asfaltagem do troço que sai da Machava – Socimol até ao bairro Nkobe.

“Não vi nada de especial feito por ele. O mercado do “Santos” não tem mínimas condições para as pessoas exercerem o seu negócio à vontade, agora que ele saiu fico satisfeita porque tenho a possibilidade de escolher o novo dirigente nas eleições que se avizinham que certamente terá aprendido a lição”,disse Artimiza, sublinhando que aguarda com enorme expectativa a indicação do novo candidato da Frelimo para aquela autarquia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não concluiu o parcelamento

– Verónica Paulo Nhangave, negociante

 

 “Desde que assumiu o cargo em 2009, Arão Nhancale nunca se dignou a visitar o nosso bairro para interagir connosco, a única pessoa que tem falado connosco é o secretário do bairro, que  ainda não conseguiu nos explicar o porquê da não conclusão do parcelamento em curso no quarteirão 21, perto da zona do mercado Matomane”, palavras de Verónica Nhangave, residente no bairro da Liberdade, quando instada a pronunciar-se sobre a renúncia de Nhancale.

Acrescentou que em virtude da não conclusão do parcelamento, casas há em que mais de três famílias partilham o mesmo quintal, o que propicia mal-estar. “A única coisa que vimos desde que ele assumiu o poder foi a estrada de pavet ligando a chamada zona do cruzamento do 700 ao mercado da Liberdade, que em menos de um mês após a sua execução começou a apresentar deficiências porque foi mal executada”.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Relacionados

Veja Também
Fechar
Botão Voltar ao Topo