A Selecção Nacional de Futebol “Mambas” despede-se hoje, em Harare, capital do Zimbabwe, das eliminatórias de qualificação à fase final do Campeonato do Mundo agendado para próximo ano, no Brasil.
O conjunto moçambicano está em Harare com um sentimento misto de tristeza e felicidade, pois, se hoje joga apenas para cumprir calendário, vai o fazer ainda em ambiente festivo depois de conseguir, há uma semana, o apuramento ao CAN Interno a ter lugar próximo ano na África do Sul.
De resto, a partida de Harare não tem muita importância para os dois protagonistas, uma vez que a discussão do primeiro lugar do grupo há muito que ficou exclusivamente para as selecções do Egipto e Guiné-Conacry.
Confiada a luta pelo sonho de transitar à fase seguinte das eliminatórias do “Mundial” ao técnico alemão Gert Engels, Moçambique acabou tendo um percurso nebuloso, somando derrotas e empates que cedo comprometeram a empreitada.
Nos desafios disputados em Maputo, os “Mambas# não foram para além de dois nulos frente ao Zimbabwe e Guiné-Conacry, perdendo o duelo com o Egipto.
Já fora de casa, nos dois embates já disputados, nota para o desastre em Conacry, perdendo por seis bolas a uma, enquanto na terra dos faraós o resultado foi de dois a zero a favor da turma anfitriã.
Por isso, à entrada da última jornada, Moçambique tem apenas dois pontos, e apenas um golo marcado nessa derrota volumosa frente a Guiné-Conacry.
Entretanto, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) acaba de confiar a João Chissano o cargo de treinador principal dos “Mambas” até 2014, continuando Mano Mano como técnico adjunto.
Depois da fuga de Gert Engels, João Chissano orientou os “Mambas” em oito desafios, nos quais conquistou três vitórias, outras tantas derrotas e dois empates.