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Mais de 600 mil meticais desviados na FMBoxe

Por admin

Seiscentos e oitenta e três mil e novecentos e noventa e três meticais e quarenta e quatro centavos (683.993.44 Mts) é o valor levantado da conta bancária da Federação Moçambicana de 

Boxe (FMBoxe), em 2012, cuja aplicação se desconhece. O assunto será matéria de esclarecimento na Assembleia – geral marcada para dia 3 de Março na sala de reuniões do Comité Olímpico de Moçambique.

 

Na mesma Assembleia-geral serão conhecidos os resultados de auditoria instaurada pela comissão que administra a modalidade desde que João Luís Caldeira renunciou ao cargo de presidente de direcção.

No entanto, sabe-se que a conta bancária só vinha sendo movimentada pelo ex-presidente de direcção, João Luís Caldeira, ele que em tempos comunicara aos restantes dirigentes daquela federação que a mesma estava desactivada, o que após a sua renuncia, a 29 de Outubro do ano passado, se provou o contrário, pois é através dela que o Fundo de Promoção Desportiva vinha depositando o dinheiro para o funcionamento da FMBoxe.

Fonte fiável disse ao domingo que antes da renúncia de Caldeira já se desconfiava de descaminhamento dos fundos destinados a FMBoxe, admitindo-se a possibilidade de haver cumplicidade por parte de alguém do Fundo de Promoção Desportiva (FPD).

Estranhamente, mesmo depois de se retirar da FMBoxe, Caldeira continuou a movimentar sozinho a conta, através de cheques avulsos e/ou via transferência para sua conta pessoal ou de seus conhecidos.

Quando a Comissão Administrativa, que passou a dirigir o destino da modalidade, foi reconhecida pelo Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Jr, a 5 de Dezembro de 2013, comunicou-se ao banco para nunca mais permitir que o senhor João Luís Caldeira movimentasse a conta da FMBoxe, pedido prontamente aceite, com o desconhecimento do próprio visado.

A última vez que Caldeira quis tirar dinheiro da conta da FMBoxe, a que ele dizia que estava desactivada, foi a 8 de Fevereiro de 2013. Não tendo sido outra vez permitido terá discutido sem sucesso com o pessoal de balcão, que depois remeteu a ocorrência ao sector jurídico do banco, com o conhecimento da FMBoxe, que a 24 de Janeiro de 2013 solicitara àquela instituição a emissão de extractos de conta referente ao período de 2007 a 2012 para a realização de auditoria interna.

Porém, os desvios na FMBoxe não se subscrevem apenas ao dinheiro, procura-se igualmente pelo paradeiro do machibombo da instituição, comprado para a minimização do problema de transporte que a mesma enfrentava, sobretudo para a deslocação dos atletas de e para o local do Campeonato Nacional, isso depois da última edição da prova efectuada na cidade de Nampula, em 2010.

O autocarro encontrava-se parqueado em casa de ex-presidente e havia a pretensão de ser trocado por uma carrinha para a flexibilização da tramitação do expediente federativo e outros serviços da mesma.

 

 

 

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