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Estrela Vermelha volta às urnas sem “cotoveladas”

Por admin

O Clube Estrela Vermelha de Maputo volta às urnas para eleger novos corpos directivos, em Março, desta vez em ambiente de muita calma, embora reine expectativa por parte de alguns sócios que aguardam por melhor esclarecimento de certas questões verificadas ao longo do mandato dos órgãos sociais cessantes.

A falta de campo para as actividades da equipa principal de futebol afigura-se preocupante, apesar dos sócios já terem percebido do esforço da direcção, presidida por Luís Manhique, no redimensionamento das infra-estruturas do clube.

Devolução do clube ao patamar outrora atingido com o futebol e outras modalidades também merecerá atenção especial por parte dos sócios.

Debate nesse sentido poderá se cingir na procura de métodos que permitam a criação de condições financeiras e técnicas mais apropriadas, na perspectiva de sustentabilidade autónoma.

Os pouco mais de 600 sócios da agremiação vão à assembleia-geral de Março cientes de que, por exemplo, para a revitalização das modalidades que no passado deram glórias à colectividade é necessário seu maior envolvimento na vida do clube, que pouco conta com ajudas externas.

Mas, importa referir, toda a discussão possível durante a assembleia – geral ordinária que se avizinha estará à volta da equipa principal de futebol que o ano passado perdeu esse objectivo de qualificação ao Moçambola para o Desportivo de Maputo.

E espera-se que o debate em torno disso não se limite apenas na busca de dinheiro que chegue para alimentar melhor os jogadores e treinadores, mas que se estenda na procura de qualidade humana capaz de fazer diferença dentro das quatro linhas, num ano que terá como grande adversário o Matchedje, cuja equipa técnica, comandada pelo jovem promissor treinador Alcides Chambal, só admite regresso ao campeonato nacional em 2015.

Do presidente Luís Manhique, que vem dizendo que o objectivo é o clube ter “um rendimento mensal de 70 a 100 mil dólares americanos” para assegurar a reposição de todas as modalidades, espera-se que diga quando realmente começa a construção do novo campo de futebol e onde se vai localizar, num exercício prático que mostre a transferência do que se diz do papel para o terreno da execução.

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