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Edmilsa Governo Desportista do Ano

Por admin

A atleta Edmilsa Governo foi a figura de destaque no ano 2015, ao conquistar várias provas nacionais e internacionais, com destaque para a medalha de ouro nos XI Jogos Africanos Brazzaville 2015.

Aos 17 anos, a atleta paralímpica precisou apenas de 36 meses de carreira para inscrever o seu nome nos anais da história desportiva de Moçambique e de África.

A jovem atleta bateu em 2015 o recorde africano, conquistado a medalha de ouro nos Jogos Africanos, Campeonatos Africanos, e bronze nos “Mundiais” que tiveram lugar no Qatar, qualificando-se aí para os Jogos Paralímpicos de Rio de Janeiro, que terão lugar no próximo ano.

Num ano de crise no atletismo convencional, foi o adaptado, através de Edmilsa, que salvou o país nos Jogos Africanos e outras competições mundiais. Porque tem limitações de visão, corre com o seu guia, Fernando Lucas.

Atleta do Matchedje de Maputo, Edmilsa sente-se à vontade na pista e suas especialidades são provas de 200, 400 e 800 metros.

Pertencem-lhe os recordes nacionais nas três categorias e deve ser por isso que não tem por onde escolher. Vai a todas e ganha e diz habitualmente que o único segredo é treinar.

Agora, Edmilsa Governo está a direcionar todas energias para uma participação vitoriosa nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

ACONTECIMENTO DESPORTIVO DO ANO

Eleições na federação de futebol

As eleições na Federação Moçambicana de Futebol foram o acontecimento mais marcante do ano desportivo em 2015 e que concentraram muita atenção dos apaixonados pelo desporto-rei.

Não era para menos: o escrutínio assinalava o fim de dois mandatos do presidente anterior, Feizal Sidat, e estavam na corrida quatro figuras proeminentes, nomeadamente o economista Manuel Chang, o académico Teodoro Waty, o antigo presidente da Liga Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Jr. (eleito presidente) e o presidente da Casa de Moçambique em Portugal, Evaristo Enoque João.

Teodoro Waty apresentou um projecto de criar alegria ao futebol, o qual, vincava a necessidade de tornar a modalidade num vício para as crianças e jovens.

O jurista era candidato do anterior elenco, do qual, praticamente só estava omisso o nome do antigo presidente, Feizal Sidat.

Simango Jr. defendeu no seu manifesto que os clubes devem ser o ponto de partida e de chegada de todas acções concorrentes para a prestação das selecções nacionais.

Prometeu melhores condições de trabalho e premiação de modo que os jogadores se preocupem apenas por honrar os moçambicanos em todos os jogos que disputarem. Apontou para a necessidade de proporcionar melhores condições de trabalho às selecções nacionais para se qualificarem aos CAN´s e Mundiais.

Destacou que com ele haveria condições para que os “Mambas” lutem pela qualificação a todos os CAN´s e Mundiais. Prometeu envidar esforços para as selecções dos escalões de formação joguem regularmente sem necessariamente esperarem pelos jogos de carácter oficial de qualificação aos CAN´s dos Sub-17, Sub-20 ou aos Jogos Africanos e Jogos Olímpicos.

Enoque João entrou na corrida com objectivo de mudar a face do futebol moçambicano e prometeu acordos e parcerias com agremiações europeias para melhorar a qualidade de formação de jogadores e treinadores.

Manuel Chang foi o primeiro a lançar-se à corrida com suporte de um grupo de antigos praticantes. Suas ideias giravam em torno da valorização do antigo futebolista e maior investimento na formação de atletas.

Os quatro candidatos protagonizaram uma campanha renhida, que culminou com a vitória de Alberto Simango Jr. com seis votos, contra quatro de Teodoro Waty, um de Manuel Chang e zero votos Evaristo Enoque João.

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