Dário Monteiro, antigo internacional de futebol, capitão da Académica de Coimbra (Portugal) e da Selecção Nacional (“Mambas”), passou a constar da lista dos presumíveis candidatos a sucessão de Feizal Sidat do cargo de presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
O ex-avançado, lapidado no Desportivo de Maputo, é tido de “homem ideal” para uma federação que se pretende mais ao serviço do futebol nacional, no geral, e dos seus fazedores, em particular.
É com Dário que se pretende impedir que “aventureiros” se apoderem da federação para fins menos claros. Ele seria uma espécie de rebocador de resgate do futebol nacional, em uma operação que contará, inequivocamente, com todas as gerações pós-independência nacional, cujos autores de alguma forma vêm sendo marginalizados do processo de desenvolvimento da modalidade a todos níveis.
Os que pretendem ver Dário Monteiro presidente da FMF não receiam em afirmar que “ já é o momento de devolver o futebol aos donos”, numa clara alusão de que é preciso expurgar do futebol gente com interesses estranhos à modalidade, da base ao topo, para sua melhor organização rumo à prosperidade.
Ao longo das últimas horas não nos foi possível um contacto directo com Dário Monteiro (seleccionador dos “Mambinhas” sub-17) para uma abordagem sobre o assunto, mas pessoas próximas de si nos garantiram que “o improvável é ele não aceitar essa proposta.”
Entretanto, quem está lançado para a cadeira actualmente ocupada por Feizal Sidat, a cumprir o segundo mandato, é Enoque João, dirigente da Casa de Moçambique em Portugal.
Enoque João está a contactar o eleitorado (associações provinciais) tendo em vista conquistar confiança e vender seu projecto de liderança do futebol nacional.
