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Competição deve ser permanente

Por admin

Cambewa, dos mais famosos pugilistas moçambicanos, nascido em Marromeu, província de Sofala, há 70 anos, que teve uma carreira brilhante, com actuações dentro e fora do país, fez-se presente no Pavilhão dos Desportos da Beira, onde foi bastante felicitado, menos por jovens que não o conheceram.

“Isto de promover boxe aqui em Sofala é muito bom. Faltou publicidade. Deviam ter usado o meu nome para trazer mais gente aqui no pavilhão. Bastava andar pela cidade a dizer que hoje há boxe e que Cambewa vai subir ao ringue para bater um outro veterano atrevido. O boxe se publicita com os seus melhores praticantes, quer do passado, quer do presente. As pessoas devem ser chamadas para ver seus ídolos. Não se pode organizar boxe na Beira sem que se mencione o meu nome”, assim se dirigiu Cambewa à nossa reportagem.

Quanto a qualidade do boxe que assistia naquele momento, Cambewa comentou dizendo “que ainda há muito que trabalhar com estes miúdos. Nota-se que não treinam e não combatem com regularidade. É preciso submete-los a constantes treinos e competições. O país perde muito por não apostar no boxe. Nós podemos voltar a ser potência na região, como no passado quando eu e outros eramos temidos pelos rodesianos, malawianos, tanzanianos e até pelos sul-africanos. Na altura os que dirigiam o desporto compreendiam que através do boxe Moçambique podia se fazer respeitar em África. Agora parece que o desporto é só o futebol e o basquetebol. É pena que não se aposta nas modalidades individuais, que com facilidade  ganham medalhas para o país.”

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