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Candidatos “atacam” zona norte

Por admin

Teodoro Waty, Alberto Simango Jr. e Enoque João, candidatos à Federação Moçambicana de Futebol, prosseguem contactos directos com os movimentos associativos da zona norte do país.

Teodoro Waty escala, a partir
da próxima terça-feira,
as cidades de Lichinga,
Nampula e Pemba, para
divulgar o seu projecto
de criar alegria ao futebol, o qual
vinca a necessidade de tornar a
modalidade num vício para as
crianças e jovens.

O jurista é candidato do actual
elenco, do qual praticamente
só está omisso o nome do actual
presidente, Feizal Sidat, em reconhecimento
do fraco trabalho desenvolvido
nos últimos anos.
Nos bastidores ecoa a possibilidade
de Sidat ressurgir na
federação no caso de eleição de
Teodoro Waty, numa situação que
o candidato oficial passaria a gestão
diária da FMF para o actual
presidente.
Mas gente próxima de Teodoro
Waty, e ele próprio, garante que
o jurista nunca aceitaria transformar-
se em presidente-boneco
para fazer as vontades de Feizal
Sidat. Disse-o com a convicção
própria de um homem íntegro. Reconhece
que não é guru do futebol,
vem daquele grupo que pretende
regressar aos estádios e que tem
estado afastado por causa da qualidade
actual. Sublinha que quer
reverter esse cenário, para o bem
do futebol moçambicano. Qualidades
administrativas tem-nas de
sobra. Serão suficientes para dirigir
a máquina da FMF?
SIMANGO JR. E ENOQUE
JOÃO EM NAMPULA

Ao contrário de Teodoro Waty
e outros dois candidatos (Manuel
Chang e Enoque João), AlbertoSimango Jr. esteve activamente
mais ligado ao futebol nos últimos
dez anos.
O actual presidente da LMF
escala hoje Nampula para interagir
com clubes e direcções das
associações provinciais de futebol.
Amanhã vai “caçar” o voto em
Cabo Delgado.
Defende no seu manifesto que
os clubes devem ser o ponto de
partida e de chegada de todas acções
concorrentes para a prestação
das selecções nacionais.
“Criarei melhores condições
de trabalho e premiação de modo
que os jogadores se preocupem
apenas por honrar os moçambicanos
em todos os jogos que disputarem”,
promete o candidato.
Simango Jr. aponta para a
necessidade de proporcionar melhores
condições de trabalho às
selecções nacionais para se qualificarem
aos CAN´s e Mundiais.
“Criarei condições para que os
“Mambas” lutem pela qualificação
a todos os CAN´s e Mundiais”,
destaca, acrescentando que vai
envidar esforços para as selecções
dos escalões de formação
jogarem regularmente sem necessariamente
esperarem pelos jogos
de carácter oficial de qualificação
aos CAN´s dos Sub-17, Sub-20
ou aos Jogos Africanos e Jogos
Olímpicos.
Relativamente à relação com
as associações provinciais, Simango
Jr. compromete-se a dotá-
-las de capacidade para captar
patrocínios dos megaprojectos
que neles actuam ganhando uma
musculatura financeira para desenvolver
sem sobressaltos as
actividades programadas.
Entretanto, Enoque João está
também na província de Nampula,
onde vai interagir com agentes
desportivos e não só. Actualmente
presidente da Casa de Moçambique,
em Portugal, este candidato
tem pautado por uma campanha
silenciosa, interagindo directamente
com os votantes.
É pública a sua relação próxima
com Filipe Budula, presidente
da Associação de Futebol da Cidade
de Maputo.
Enoque João entra na corrida
para mudar a actual face do futebol
moçambicano e promete acordos
e parcerias com agremiações
europeias para melhorar a qualidade
de formação de jogadores e
treinadores.
Tal como apurámos, esta semana
trabalha nas províncias de
Sofala e Zambézia.
As razões da desistência de Chandó

Alexandre Rosa, antigo futebolista
e actualmente na carreira jornalística,
diz que desistiu da corrida eleitoral da
presidência da Federação Moçambicana
de Futebol (FMF) por razões meramente
profissionais e familiares.
Segundo afirmou, depois de uma
profunda reflexão e consultas à família,
optou pela desistência para se
dedicar mais à sua profissão de jornalista
na Televisão Independente de
Moçambique (TIM), onde assume as
funções de director de informação.
“Decidi retirar a minha candidatura
à FMF para focalizar as minhas
atenções à televisão pela qual
trabalho. Quem sabe se num futuro
próximo poderei reassumir a intenção
de concorrer ao cargo máximo
da gestão do nosso futebol”,
disse Alexandre Rosa, respondendo a
uma pergunta do nosso jornal sobre
as razões que ditaram a sua desistência
de concorrer à presidência da FMF
Num olhar sobre as quatro candidaturas,
Alexandre Rosa afirmou que
de acordo com os manifestos a que
teve acesso nenhuma das candidaturas
apresenta mais-valia para a evolução
do nosso futebol.
“A avaliar pelos manifestos que
tive acesso posso afirmar categoricamente
que estas eleições me
parecem municipais, os programas
dos concorrentes não vislumbram
qualquer mudança no que
diz respeito à melhoria do nosso
futebol. Portanto, estamos perante
candidatos para disputar uma presidência
de um município do que
da direcção máxima do futebol”,
sublinhou
Em razão dos manifestos dos quatro
candidatos, o antigo futebolista
considera não haver motivos para
apoiar algum dos concorrentes.
– Por aquilo que vi nos manifestos
não me identifico com nenhuma
das candidaturas, pois nenhum
deles demonstrou ter planos concretos
para a evolução do nosso
futebol.

 
Custódio Mugabe
custódio.mugabe@yahoo.com.br

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