Política

MDM exige sindicância ao STAE

O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, considera inadmissíveis as avarias do equipamento usado no processo de recenseamento eleitoral, que decorre em 

todo o país desde o passado dia 25 de Maio e termina a 23 de Julho próximo, razão pela qual advoga uma auditoria ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) para se apurar quantos cidadãos foram prejudicados com a situação.

Falando em Maputo numa conferência de imprensa, Daviz Simango acusou o STAE de ser conivente nas falhas para favorecer determinadas forças políticas.

Segundo afirmou, tratando-se de um processo previamente programado, as justificações aludidas não fazem sentido, uma vez que pressupunha-se que tivesse havido uma capacidade de mobilização, aprovisionamento de recursos e equipamento em tempo oportuno.

“Pelo que se vive hoje, de uma forma generalizada e sem precedentes, denota negligência e incompetência profissional de tal forma que se exige ao órgão uma sindicância e auditoria para se apurar o quanto os moçambicanos se vêem prejudicados”,disse Daviz Simango  

Na sua óptica, num processo complexo como este, a qualidade do equipamento e acessórios é fundamental, primeiro, para garantir a estabilidade e transparência, segundo, para dar credibilidade e confiança do processo.

“Daí que conhecido o processo e obrigações legais para aquisição e fornecimento de bens ao Estado, exigimos ao STAE que publique em documento escrito fundamentando os contornos dos seus procedimentos, provando a sua concordância com a lei, incluindo os respectivos custos de aquisição”,apelou o líder do MDM.

Num outro momento, aquele político queixou-se do não reconhecimento por parte de alguns brigadistas do talão do Bilhete de Identidade, antigo cartão do eleitor, Cédula Pessoal como documentos para o registo dos eleitores, situação que embaraça os cidadãos que se deslocam aos postos do recenseamento para efectuar o seu registo.

Face a estes constrangimentos, Daviz Simango desafia o STAE a apresentar as projecções dos eleitores por autarquia e as metas médias diárias a serem recenseadas por cada brigada até ao fim do processo de modo a que nenhum moçambicano fique prejudicado por negligência, incompetência ou interferência político-partidária.

“Aos munícipes das autarquias onde foram convocadas as eleições de 20 de Novembro, lembrar que o recenseamento eleitoral em curso é de raiz pelo que há necessidade de afluirmos aos postos de recenseamento e não esperar para fazê-lo à última hora”,apelou Daviz Simango.

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