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Aumentar praticantes do voleibol

Por admin

• Recomendação dos dirigentes desta disciplina em diferentes províncias

É urgente alargar a prática do voleibol a mais moçambicanos para garantir a sua sustentabilidade interna e a conquista de resultados positivos em competições internacionais, conforme defenderam ao domingo dirigentes da modalidade das províncias de Gaza, Manica, Tete e Nampula.

Os dirigentes do voleibol reuniram-se em Maputo para analisar o seu desempenho no ano passado, 2016, e escolher a nova direcção da federação para o quadriénio 2017-2020.

Khalid Casamo, único concorrente, foi por unanimidade escolhido para um segundo mandato como presidente da federação. A ocasião serviu também para elencar as prioridades actuais desta disciplina, mormente dividida em duas categorias: voleibol de sala e vólei de praia.

Em Moçambique, este ano está igualmente prevista a introdução do voleibol sentado, havendo já um entendimento entre a federação e o Comité Paralímpico para a disseminação das regras e material pelo país fora.

Na Assembleia Geral realizada sábado, 14 de Janeiro, em Maputo, os protagonistas assumiram o compromisso de empenhar-se mais na formação de técnicos e árbitros e, sobretudo, na multiplicação do número de praticantes.

A federação anunciou duas novas competições, nomeadamente o circuito nacional de vólei de praia e a Taça de Moçambique, com o objectivo de conferir maior capacidade competitiva aos atletas.

Debate aceso mereceu a questão da distribuição pelas associações provinciais de voleibol de parte do valor disponibilizado pelo Governo, através do Fundo de Promoção Desportiva (FPD).

As associações defendem ter direito de parte do financiamento governamental porque são elas que executam o programa da federação, nomeadamente de massificação da modalidade, sem, no entanto, beneficiar-se de qualquer valor monetário.

Khalid Cassamo argumentou que existe a possibilidade das associações provinciais assinarem os seus contratos-programa com as direcções provinciais de desporto, sem se mexer no orçamento da federação.

No final houve o entendimento de que a federação vai passar a direccionar parte do valor que recebe do Fundo de Promoção Desportiva às associações, mas tal só poderá acontecer a partir do próximo ano, 2018, depois de harmonizar-se a fórmula desse financiamento.

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