Desporto

Atletismo já tem abrigo em Inhambane

A Associação Provincial de Atletismo de Inhambane já tem sede própria para o seu bom funcionamento, cujas instalações foram inauguradas segunda-feira. 5 de Outubro, pelo presidente da Federação Moçambicana de Atletismo (FMA), Shafee Sidat.

 

A casa do atletismo em Inhambane localiza-se no complexo desportivo provincial, vulgo Pista 7 de Setembro, onde também funciona a associação provincial de futebol.

O local beneficiou-se de reabilitação e recebeu mobiliário novo e moderno, o que coloca associação cómoda no exercício das suas obrigações de proporcionar à província de Inhambane um atletismo robusto e competitivo.

Porém, os problemas do atletismo em Inhambane não terminam com a existência de sede para a sua associação. A falta de fundos é tida como principal obstáculo para a expansão e desenvolvimento da modalidade na extensa província, também cheia de talento desportivo.

O presidente da Associação Provincial de Atletismo de Inhambane, Mário dos Santos Compeu, mesmo satisfeito por já puder trabalhar sentado na sede que tanto vinha precisando, não deixou de considerar a escassez de fundos de “principal motivo de aparente estagnação da modalidade na província”.

Compeu sublinhou que “a associação não tem fundos de funcionamento” embora reconheça o esforço que a FMA tem feito para minimização dessa falta de dinheiro.

“Não é porque não sabemos procurar patrocínio. É que, quase todas as empresas têm sedes na capital do país, onde se diz que drenam dinheiro para o desporto, no âmbito das suas responsabilidades sociais. Portanto, quando vamos pedir patrocínio a uma empresa, esta responde dizendo que já patrocina desporto através da sua sede em Maputo”, explicou Compeu na conversa com domingo, na capital de Inhambane.

Entretanto, tal como acontece com as federações e o Ministério da Juventude e Desporto (MJD), as associações provinciais assinam contratos-programa com as direcções provinciais da Juventude e Desporto, o que é confirmando pelo presidente da associação provincial de atletismo de Inhambane.

“É verdade que temos tido apoio financeiro do governo provincial, via contrato-programa.” Compeu declinou revelar o valor que a sua associação recebe anualmente, por ser variável. Mas deixou transparecer que não chega para a província correr mais.

A preocupação de Compeu é com o futuro da modalidade na província e não com o passado. Esse futuro passa por ter condições para melhor aproveitamento do talento que se tem presentemente.

“Estamos à procura de atletas para o presente a pensar no futuro. Estamos satisfeitos por termos atletas de eleição, dentre campeões nacionais, casos de Ernelio Zita, velocista dos 100 e 200 metros, Jéssica Jorge, velocista e saltadora. Não podemos ter provas mais abrangentes, porque é difícil deslocar atletas dos distritos pelo motivo que já me referi, falta de fundos”, frisou a nossa fonte.

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