O hóquei em patins moçambicano e mundial perdeu um dos seus principais expoentes, com o desaparecimento físico, dia 10 de Dezembro, de Arsénio Cristo Esculudes, jogador, treinador, árbitro, dirigente e impulsionador da modalidade no país.
Depois de se distinguir como hoquista, Arsénio Esculudes abraçou a carreira de treinador, lapidando vários talentos no Ferroviário de Maputo e na Selecção Nacional de Moçambique.
Representou a Selecção Nacional no Campeonato do Mundo de 1978 como jogador, antes de abraçar a carreira de treinador e assumir o cargo de seleccionador nacional.
Conduziu a Selecção Nacional de Moçambique nos campeonatos do Mundo de México (1982), Espanha (1998), Chile (1994), Espanha (1999) e ainda na Taça das Nações, na Suíça (1987).
Descrito como homem leal, dedicado e apaixonado pelo hóquei em patins, construiu uma família de hoquistas que elevou o nome de Moçambique ao alto em campeonato do Mundo.
Treinou e formou o filho Arsénio Esculudes Jr. (Senito), considerado pela crítica o Melhor Jogador de Moçambique de todos os tempos, aos quais se seguiram Kiko e Maninho, dois esteios da actual selecção nacional.