Semana passada, ou antepassada, foi de mais revelações naquela televisão de eleição, acabada de inaugurar um espaço corajosamente intitulado “Investigação”. Bula-Bula confessa que a primeira edição do dito programa, com ambicioso “script”, guião labiríntico, como convém em tramas de cortar a respiração, e provavelmente uma câmara disfarçada na lapela do audacioso jornalista, tinha sido um pouco decepcionante, uns muitos furos abaixo da expectativa gorada.
O enredo, hollywoodesco, girava em torno das queixas dos prestadores de ser viço ao Estado, cujos pagamentos encalhavam numa alegada teia de corrupção no Ministério das Finanças. A aludida “Investigação”, da já aludida televisão, com fundo musical quase igual aos dos filmes de suspense, adentrou furtivamente na instituição devedora, e os planos da câmara, também ela furtiva, mostram imagens indefinidas do interior da pecadora instituição.
Bula-Bula ficou impressionado! Quer dizer, estava impressionado pelo menos até sexta-feira, dia em que por acaso foi ao mesmo ministério e foi recebido calorosa mente pelos seus funcionários, alguns deles até conhecidos, e subiu para o auditório do referido edifício sem sequer ter que exibir a sua identificação, onde foi recebido por um abraço caloroso de Luís Cezerilo. Leia mais…