A sucessão de Guebuza é uma daquelas coisas que está a fazer correr muita tinta, como o vulgo diz. Está a fazer correr muita tinta e também faz correr o teclado nas redes sociais. Aqui, os presidenciais são arrolados a uma velocidade de cruzeiro. Os nomes são atirados ao acaso ou não.
Facebokeiros, bloguistas e twittereiros disputam protagonismo nestes arrolamentos. Este não, aquele sim. Aquele não, este sim… por aí em diante. Cada um atira em quem quer, numa de cada cabeça a sua sentença. A fundamentação é diversa e dispersa.
O partidão, como lhe chamam, já veio a terreiro, na voz do próprio SG, serenar as águas e dizer que os propostos são os que foram escolhidos em sede própria e seguindo as normas estabelecidas nos estatutos da organização e ponto final. Só que há quem ainda teima em querer acrescentar mais uns nomezitos aqui e mais alguma coisa acolá. E não são apenas facebokeiros, bloguistas e twittereiros que andam nisto. Há também gente da pesada. É que chegou aos ouvidos de Bula Bula que um grupo de altas patentes na reserva está a dar também umas chineladas nos nomes oficialmente avançados e movimenta-se numa de propor o(s) seu(s). A concertação pretende pôr em causa a decisão do órgão apropriado. A ideia foi desencorajada pelo general-mor que já apareceu publicamente a distanciar-se do grupo, afirmando concordar plenamente com a decisão de colocar a nova geração a liderar o país nos próximos tempos, na velha tese da renovação e que já chega de continuidade. Ao que consta, essas patentes pretenderiam convencer a nossa infortunada mamã a avançar a sua candidatura ou colocar um delfim de outras transições.
O grupo está a ser aconselhado a conformar-se com o presente contexto em relação aos três anunciados e a aguardar pela decisão do órgão apropriado. Vamos ver no que dá.
