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Se o bom passa o mal também vai

Por Idnórcio Muchanga

As cidades vivem também das suas peculiaridades. Das suas gentes. Todas as cidades do mundo têm lugares ou edifícios que ultrapassam as fronteiras físicas desses mesmos lugares. São ícones. A Torre Eifel na França ou a Estátua da Liberdade nos EUA são exemplos. A grande Muralha da China ou as Pirâmides do Egipto são outros exemplos.

Nós também temos o nosso “Xikhelene” (Praça dos Combatentes). Ali resume-se em palavras bravas a forma de ser e estar de boa parte dos habitantes da nossa cidade capital. “Xikhelene” é um verdadeiro hino da balburdia. Da anarquia e de outras sandices.

Ali há um exército de vendedores de toda a sorte. Ocupam tudo. Passeios e até as faixas de rodagem… bem por estes dias não é tanto assim porque houve –por artes e berloques –uma campanha para demover a malta que vende um pouco de tudo nos passeios e estradas. Saíram mas Bula-Bula lembra-se de muitas outras campanhas similares que não deram em nada.

A Polícia fica ali alguns dias enquanto durarem as garrafinhas de água mineral depois raspa e a malta dos “dumba-nengueiros” volta a assentar arraiais. Cíclico. Já se fez isso ali no “Xikhelene” ou a “Guerra Popular”. A postura camarária leva sempre um ponta-pé na bunda e “catrapuz” cai de bruços.

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