É verdade que não existe uma profissão que possa ser considerada a mais perigosa do mundo e que seja universalmente aceite, mas bula bula começa a desconfiar que a sua, o jornalismo, é mesmo a ocupação mais perigosa do planeta, sobretudo quando estamos a falar do mundo circunscrito à Palestina e às suas causas.
Em 23 meses de conflito no Médio Oriente, mais concretamente depois daquela ousada incursão do Hamas pelos “kibutz” israelitas, de onde extraíram cerca de 250 reféns, mais de 210 jornalistas foram mortos pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, o mote para uma mediática manifestação de repúdio marcada para amanhã, segunda-feira, durante a qual se vai pedir que os principais líderes mundiais ajam em vez de condenar.
Bula-bula antecipou-se e aproveita aqui para dizer que não simpatiza nada com os métodos de luta do Hamas, acha-as até um pouco ortodoxas, mas confessa que lhe vêm as lágrimas aos olhos de cada vez que vê aquelas crianças famintas a acercarem-se dos parcos locais onde se distribui comida, agitando desesperadamente os tachos vazios; que se comove quando vê angustiadas famílias de palestinianos, ora a fugir das bombas a norte, ora a fugir de outros tantos petardos a sul.
Não é intenção de Bula-bula meter-se na mira dos competentes “snipers” israelitas, nem tão pouco estar na trajectória das indiscriminadas bombas que vão sendo despejadas aleatoriamente num território que já não tem nada para destruir, nem mesmo jornalistas, mas a verdade e que bula bula acha que esta guerra entre árabes e judeus precisa ter fim, como dizia Samora Machel quando ao tempo recebeu em Maputo Yasser Arafat, histórico e preponderante líder da Organização da Libertação da Palestina, ambos já falecidos.
Do que ambos não sabiam é desta sanha contra jornalistas alimentada por Israel. 210 em 23 meses? São muitas vidas em notícias que os jornalistas mortos escreveram!
É verdade que não existe uma profissão que possa ser considerada a mais perigosa do mundo e que seja universalmente aceite, mas bula bula começa a desconfiar que a sua, o jornalismo, é mesmo a ocupação mais perigosa do planeta, sobretudo quando estamos a falar do mundo circunscrito à Palestina e às suas causas.
Em 23 meses de conflito no Médio Oriente, mais concretamente depois daquela ousada incursão do Hamas pelos “kibutz” israelitas, de onde extraíram cerca de 250 reféns, mais de 210 jornalistas foram mortos pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, o mote para uma mediática manifestação de repúdio marcada para amanhã, segunda-feira, durante a qual se vai pedir que os principais líderes mundiais ajam em vez de condenar.
Bula-bula antecipou-se e aproveita aqui para dizer que não simpatiza nada com os métodos de luta do Hamas, acha-as até um pouco ortodoxas, mas confessa que lhe vêm as lágrimas aos olhos de cada vez que vê aquelas crianças famintas a acercarem-se dos parcos locais onde se distribui comida, agitando desesperadamente os tachos vazios; que se comove quando vê angustiadas famílias de palestinianos, ora a fugir das bombas a norte, ora a fugir de outros tantos petardos a sul.
Não é intenção de Bula-bula meter-se na mira dos competentes “snipers” israelitas, nem tão pouco estar na trajectória das indiscriminadas bombas que vão sendo despejadas aleatoriamente num território que já não tem nada para destruir, nem mesmo jornalistas, mas a verdade e que bula bula acha que esta guerra entre árabes e judeus precisa ter fim, como dizia Samora Machel quando ao tempo recebeu em Maputo Yasser Arafat, histórico e preponderante líder da Organização da Libertação da Palestina, ambos já falecidos.
Do que ambos não sabiam é desta sanha contra jornalistas alimentada por Israel. 210 em 23 meses? São muitas vidas em notícias que os jornalistas mortos escreveram!