Os últimos dias têm sido marcados por ataques a viaturas que circulam na Estrada Nacional Número Um (EN-1) por parte das milícias da Renamo, mas também por manifestações de repúdio a esses ataques um pouco por todo o país. Há nestas manifestações, lideradas pela sociedade civil, um veemente apelo ao diálogo entre o Governo e a Renamo e à preservação da paz-
Na esteira destes acontecimentos, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança, órgão de consulta do PR sobre matérias dessa índole reuniu-se em sessão ordinária, quarta-feira última, dia 24 de Fevereiro, para analisar a situação política-militar do país.
Quanto à situação político-militar o Conselho pronunciou-se sobre a necessidade da manutenção e preservação da paz para todos os moçambicanos. O Conselho Nacional de Defesa e Segurança secundou o compromisso do PR para o diálogo pela paz.
Aconselhou ainda que com maior celeridade se identifique a melhor forma para o reforço do convite feito ao líder da Renamo.
Este órgão decidiu também pela criação de condições de segurança para o encontro com o líder da Renamo, com vista a pôr termo aos ataques e consolidar definitivamente o ambiente de paz e de estabilidade, para que propicie o contínuo desenvolvimento sócio-económico do país.
Entre os participantes, incluindo quadros da Renamo, houve também consenso no sentido de o PR continuar a envidar esforços para o diálogo com o líder da Renamo e ficou decidido que se iria remeter a Dhlakama um convite para o efeito.
Entretanto, sexta-feira última, dia 26 de Fevereiro, antes mesmo de o convite do PR dar entrada no Gabinete de Dhlakama, a perdiz enviou um comunicado à Imprensa a referir que o líder da Renamo só iria dialogar com Nyusi depois de estar a governar as seis províncias onde alega ter vencido as eleições de 2014.
A este propósito, alguns quadros do perdigão, que não querem a guerra, (e há muitos por este país fora), afiançaram a Bula Bulaque a ideia saiu daqueles que querem que o velho general morra lá onde está, para eles poderem manter o seu protagonismo na capital do país, onde vivem "numa boa" sem sofrerem as carências de toda a ordem que DHL enfrenta.
Para as fontes do Bula Bula, à frente desta corrente, dos que defendem "o que se lixe o velho", num radicalismo para empurrar o país para o caos, estaria um certo brigadeiro renamista com nome de picante-maior, que apimenta o sector de comunicação renamista e que teria o apoio de outros radicais perdigotos! Será que os renamistas que querem o bem do país estão já a serem empurrados por aqueles que defendem o caos?