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Muchanga e Macuiane jogam em dois tabuleiros?

por admin

Nesta altura do nosso animado campeonato eleitoral, em que muitos jogam no xadrez da sua própria sobrevivência na esfera política nacional, as notícias correm à velocidade de jacto e em todos os quadrantes. Nessa senda, dois amigos do Bula Bula, por sinal quadros seniores da perdiz, trouxeram novidades do que se passa no reino do perdigoto.

Eles desconfiam das movimentações, comportamentos e atitudes que têm vindo a ser gizadas pelo par António Muchanga e Saimone Macuaiana. Afirmam que os dois têm estado, nos últimos tempos, a jogar em dois tabuleiros num plano xadrezista considerado “demasiado perigoso”. Reafirmam que o aludido plano contaria com o apoio de uma grande chancelaria localizada na “Kenneth Kaunda”.

Segundo os mesmos, o mesmo teria sido engendrado para impedir que Afonso Dhlakama e o seu partido participem nas eleições de Outubro próximo, de modo a dar vantagem ao MDM e seu candidato, Daviz Simango, que assim, como aconteceu nas eleições autárquicas, capitalizariam apoios renamistas para a capoeira do galo.

No referido plano apoiado pelos forasteiros, para fortificar a oposição, Muchanga e Macuiane, aparecem como reforços com “peso de ouro” para a capoeira do “galo” e que em caso de vitória do MDM e do seu candidato seriam ministeriáveis.

O plano, na sua essência, visaria “apunhalar” Dhlakama, cujo estado de saúde estaria cada vez mais a deteriorar-se, deixando-o fenecer nas matas, e dessa forma ficar igualmente resolvido o problema da sucessão na “perdiz”. Do tipo, “se a coisa não der no MDM, vai dar na Renamo”.

E se Dhlakama sumir nas matas, naturalmente as perdizes vão acusar a Frelimo como autor de tal morte, por alegadamente, “ter cercado o nosso líder durante muito tempo nas matas de Gorongosa, sem o deixar sair”, como tem estado a propalar o venerado António Muchanga.

O plano sombra passaria também por assessorar o MDM para usar a violência como poderosa arma de perversão de mentes. Desencadeiam-se acções violentas que depois são tomadas como sendo provocações da Frelimo, passando o MDM para o lugar de vítima, quando a Policia intervir, como aconteceu nas últimas eleições autárquicas, e que teve na cidade da Beira o apogeu da implementação dessa estratégia.

Os nossos interlocutores perdigotos de gema, afirmam que estão integradas nesta estratégia gizada pelos gringos as acções de vandalismo protagonizadas por militantes e simpatizantes do MDM na cidade de Nampula, comandadas pessoalmente pelo respectivo edil, Mahumudo Amurane, consideradas como um balão de ensaio para as eleições gerais, dentro do referido plano, que também tem por objectivo desacreditar o partido no poder e torná-lo impopular aos olhos dos eleitores. 

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