Na última edição publicamos neste espaço um artigo sobre a possibilidade de os franceses a título oficial ou não estarem a fazer uma investigação paralela ao bárbaro assassinato do Professor Gilles Cistac.
Mencionamos também a chegada no dia 11 de Março corrente a Maputo provenientes de Paris, dos cidadãos Martin Nicole Dupont, Jan Pierre Cadeaux e Marie Thereze e que seriam criminalistas enviados para seguir o caso.
Reagindo ao artigo, o Primeiro Conselheiro da Embaixada de França em Moçambique, Cyril Gerardon, esclareceu que, contrariamente ao que se aventou, não existe nenhuma investigação francesa ao caso Cistac em Moçambique e classificou as informações veiculadas como “falsas”.
“Nós não fazemos as coisas assim, procuramos sempre seguir os canais oficiais, Ministério dos Negócios Estrangeiros e/ou outros ministérios para qualquer assunto”, disse Gerardon.
Sobre os três nomes divulgados, referiu não ter nenhuma relação com a sua Embaixada. “Nós estamos interessados que haja uma investigação à morte de Cistac, mas só podemos ajudar se houver um pedido oficial de Moçambique”, concluiu.