Isto é como os macacos, bem organizadinhos, cada um no seu galho, de preferência abraçado à símia acompanhante, assim a modos a não haver confusão e muito menos cenas de ciúmes entre a macacada.
E vem esta conversa de chimpanzés bem a propósito de uma abordagem primata de uma dessas nossas televisões. Bula-bula tem sido muito criterioso a escolher os canais, mas calhou que dessa vez quis dar um giro pela extensa fauna de emissoras e, prontos, ficou com a noite estragada com tanto gorila solto.
No rodapé da dita televisão estava escrito mais ou menos assim, sobre aquele traficante brasileiro disfarçado de diplomata moçambicano: Tuta e Fuminho (outro ban dido brasileiro que andou durante muito tempo escondido nos nossos sovacos) com ligações ao executivo moçambicano! – mais ou menos ipsis verbis.
Estarrecido, Bula-bula recordou-se que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação já havia emitido um comunicado no dia anterior distanciando-se do malandro e da malandragem do Tuta, e se alguém tivesse problemas de ler, na dita emissora, o porta-voz Inocêncio Impissa também se deu ao trabalho de explicar, com todas as letras e de modo bem pausado, que sequer havia um Consulado de Moçambique em Belo Horizonte. Leia mais…
