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A derrota do mestre

Por Idnórcio Muchanga

Costuma se dizer que os músculos fortalecem-se com o uso. Pois bem, ainda que se treinar seja uma excelente ideia para quem busca robustez, que tal exercício traga resultados que tenham alguma serventia. O que se pretende aqui, de facto, é estabelecer uma analogia com o trabalho do mestre, o verdadeiro mestre-de-obras, diferente do Zé da esquina, que finge de tudo entender, no entanto oferece resultados similares aos trabalhos feitos a pau e pique, que se curvam a ventanias movidas a 10.

Bula-bula, que não se cansa de quebrar a linha de quem prima pela circularidade, prefere, desta feita, deixar as imagens falarem por si. São fotografias que ilustram, à primeira vista, o resultado de uma “engenharia” traída pelas armadilhas do saloio. Ora vejamos: da imagem 1 a 2, coube até espaço para declarar a vitória – momentânea – do mestre. Especificamente, indica a resolução do problema de roubo das estruturas de ferro colocadas nas sarjetas construídas no viaduto Alcântara Santos levantado e divulgado neste espaço. Mas, como a alegria do pobre dura pouco, eis que a desgraça voltou e em forma de pirraça. A fotografia número 3 fala por si e configura-se no detalhe da vergonha, ao atestar a derrota do mestre.

Bula-bula, que não pretende vestir o capuz do algoz, avança desde já e com a simples intenção de ajudar algumas alternativas de resolução, sem querer, no entanto, se imiscuir em áreas alheias. Entende que, de repente, a solução passa por fazer uma troca de experiências ao nível internacional. É que perguntar aos outros como se faz não é pecado, sobretudo quando desse rango absolutamente de nada se manja. Quem sabe não aparece alguém a sussurrar que se coloque travas ou outro tipo de peça para impedir a abertura manual daquelas peças? Quem sabe… Contudo, se desta ou de outra ideia não se encontrar conforto, o melhor mesmo talvez seja “plantar” alguns agentes de segurança para guarnecerem o local. Mas que seja um para cada buraco. É que nunca se sabe…

Bem, deste lado, cabe só olhar. E veja-se que nem são necessários binóculos.

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