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Solidarizamo-nos com o vosso esforço”

Por admin

O Prineiro-Ministro, Alberto Vaquina, manifestou-se solidário com a situação difícil com que se deparam os jornalistas e demais trabalhadores da Sociedade do Notícias, SA, no decurso do 

desempenho da sua actividade que é caracterizada pela apresentação de uma imagem correcta do país.  

“Trazemos uma mensagem de paz, unidade nacional, promoção da estabilidade social e de cultura de respeito pela diversidade para que continuem a desenvolver as vossas actividades com serenidade e, por essa via, ajudarem o país a resolver os problemas com que se depara nos tempos que correm”, disse.

Falando num encontro com os elementos dos colectivos das Redacções Editoriais dos jornais notícias, domingoe desafio, assim como responsáveis de outros sectores produtivos desta empresa, Alberto Vaquina repisou que a situação dos jornalistas destes órgãos de informação é difícil na medida em que a realidade evidencia que para um jornalista se afirme como tal opta por discursos incendiários, irreverentes e insultuosos.

Para o Primeiro-Ministro, os órgãos de informação que apresentam posições editoriais construtivas são tidos como estando colados ao poder “e isso faz com que os jornalistas desses órgãos se sintam envergonhados. Está na moda hoje estar colado a outras causas, basta ver alguns jornais que circulam na praça para chegar à conclusão de que quando alguém está na verdade é fustigado com críticas que fazem com que não se tenha uma imagem correcta do nosso país”, enfatizou.

No mesmo diapasão, Alberto Vaquina referiu-se à alguma turbulência social que se verifica no país, alegando que esta está associada às descobertas de importantes recursos minerais, o que na sua óptica é normal, dado que se está a atravessar um período de transição para uma situação de menor ou até nula dependência económica externa.

No seu entender, os recursos que estão a ser descobertos no país vão fazer com que o país deixe de sobreviver à base de esmolas e passe a ser auto-suficiente, o que causa alguma instabilidade, dado que há quem está habituado a espezinhar e outros que só sabem trabalhar para “patrões” de fora.

“Quando nos tornamos independentes, havia grupos que estavam contra e diziam que não seriamos capazes de nos aguentar sozinhos por mais de dois meses. Só que conseguimos somar vários meses, anos e décadas, porque a maioria estava determinada a admitir sacrifícios e acreditou no caminho que se pretendia trilhar”, reforçou.

Perante este quadro, o Primeiro-Ministro alude que se os moçambicanos querem ser respeitados como um povo, é importante que nas relações que estabelecem entre si haja um clima de respeito para que quem vem de fora siga o exemplo e não se sinta encorajado a fazer o pior.

Durante a visita do Primeiro-Ministro, o Administrador Delegado desta empresa jornalística, Jorge Matine, deu a conhecer os contornos do processo de produção dos jornais, a começar pela sua concepção editorial, pesquisa, recolha de informação, tratamento das matérias, linha editorial, edição, maquetização, impressão, distribuição e venda.

“O grande dilema com que nos debatemos relaciona-se com o facto de toda a matéria-prima necessária para a produção dos jornais ser importada, à excepção da mão-de-obra que é integralmente jovem e moçambicana. Por outro lado, temos sérios problemas com a distribuição do jornal acabado, porque dependemos de terceiros que nem sempre se mostram disponíveis para transportar este tipo de mercadoria”, disse Jorge Matine.

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