Política

TEMA DE FUNDO: Um assunto que diz respeito em primeiro lugar à própria Renamo

Na semana finda, os moçambicanos e a comunidade internacional foram, mais uma vez, colhidos por notícias não agradáveis vindas de um grupo de guerrilheiros da Renamo espalhados nas matas da Serra da Gorongosa, em Sofala, que insistem na sua contestação àliderança de Ossufo Momade.

Depois de ter sido indicado internamente para coordenar a Comissão Política Nacional da Renamo, na sequência do falecimento de Afonso Dhlakama, em Maio do ano passado, a liderança de Ossufo Momade viria a ser confirmada pelo congresso realizado em Janeiro de 2019.

Quer na primeira vez quer na segunda, foram porta-vozes dos contestatários, a partir da Serra da Gorongosa, os generais Mariano Nyongo e João Machava, que exigem ao actual líder do partido o abandono do cargo, prometendo a escolha de um novo dirigente em dez dias contados a partir de quarta-feira.

Enquanto isso, a partir da cidade de Maputo, o porta-voz do partido, o deputado JoséManteigas, em conferência de imprensa, não sóminimizou a situação que se vive no partido, como também considerou os contestatários de “desertores”, dizendo ser responsabilidade do Estado lidar com eles.

Este desentendimento nas hostes da Renamo estáa contrariar todas as expectativas, tendo em conta que desde a altura em que Momade assumiu a liderança do partido (ainda interinamente) decidiu abandonar a cidade e o seu mandato de deputado para passar a viver na Serra da Gorongosa, ou seja, junto dos guerrilheiros, àsemelhança de Dhlakama, nos últimos anos. Leia mais…

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