O GTO-Maputo – Grupo de Teatro do Oprimido realiza o primeiro laboratório de teatro do oprimido. As sessões serão facilitadas pelo professor Flávio Sanctum, pedagogo, escritor e curinga do Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro, e terá como focoO Papel do curinga no aprofundamento do debate sobre o processo de multiplicação do teatro do oprimido em Moçambique.
Esta oficina surge no âmbito da parceria GTO-Maputo – CTO-Rio, iniciada em 2001 durante a Residência Artística da agremiação naquela instituição de pesquisa e difusão do método. E constitui oportunidade para actores, praticantes, estudantes e pesquisadores de teatro aprofundarem os seus conhecimentos em teatro do oprimido e, quiçá, estabelecer contacto com o maior Centro de Teatro do Oprimido do mundo.
O laboratório decorrerá no Auditório Augusto Boal, CTO-Maputo de 9 a 13 de Fevereiro de 2015, das 9.00 às 13.00 horas e abrangerá 25 participantes de Maputo, Marracuene e Namaacha. A presença de Flávio Sanctum em Moçambique conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Flávio Sanctum é formado em Pedagogia, é actor profissional, pela Escola de Teatro Martins Pena, além de encenador, facilitador de oficinas teatrais e escritor.
A sua experiência no processo de formação de grupos populares de teatro do oprimido e direcção de espectáculos de teatro-fórum inicia em 2001, quando começa a actuar como curinga-assistente do Centro de Teatro do Oprimido. Responsável pela formação do Grupo Arte Vida, formado por jovens da comunidade da Maré, dirigiu o espectáculo de Teatro-Fórum “A Princesa e o Plebeu”.
Actualmente integra a equipa de curingas do Centro de Teatro do Oprimido, actuando em diferentes projectos: prisões, escolas, pontos de cultura, comunidades, grupos organizados, etc.
Actuou como curinga do Grupo Artemanha que discutia as ITS/SIDA através do espectáculo “Fruto Proibido”, que recebeu prémios de melhor direcção, sonoplastia e actuação.