Termina hoje a Bienal Internacional do Livro do Ceará, que decorre pela décima primeira vez na cidade de Fortaleza, Brasil, na qual participa o escritor e jornalista moçambicano Eduardo Quive.
O evento, que é considerado o terceiro maior literário daquele país, promove o encontro de escritores, livreiros, editores, professores, alunos e milhares de leitores interessados em conhecer as novidades do mercado de livros e literatura.
Essa é a segunda vez consecutiva que Eduardo Quive participa do mesmo, levando na sua bagagem a literatura moçambicana, concretamente os seus caminhos, o estado actual da nossa literatura, entre outras experiências individuais, nomeadamente, a sua escrita e o seu trabalho na literatura.
O escritor e jornalista, um dos poucos africanos presentes no evento, tomou parte do Simpósio internacional da poesia onde foi um dos oradores do tema:“Porquê Poesia”.
A ida de Quive ao Brasil coincidiu com a apresentação do seu mais novo livro intitulado “Literatura Moçambicana – História contada por personagens”, chancela pela editora Kazuá de São Paulo.
A Bienal do livro do Ceará que a cada edição reúne um público de uma média de 600 mil, decorre sob lema “Fortaleza de Moreira Campos”, sendo que fez um tributo ao contista José Maria Moreira Campos (1914-1994), considerado um dos mais representativos escritores cearenses, que fez 100 anos de nascimento em 2014.
Outro grande homenageado da Bienal do Livro e que se fez presente ao evento é o escritor amazonense Milton Hatoum, um dos mais premiados e traduzidos escritores brasileiros.
Eduardo Quive tem colaborações dispersas em revistas e jornais especializados na área artística e literária em Angola, Brasil, Moçambique e Portugal.
Sob o pseudónimo de Xiguiana da Luz, publicou “Lágrimas da Vida Sorriso da Morte” (Poesia, 2012), participa nas antologias de 2011 e 2012 do Prémio Mundial de Poesia da Itália, Nosside, e na antologia poética A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua (Literatas, 2013).
É ainda Co-autor do livro “Brasil e África: Laços poéticos”, (Editora das Letras, S.A. / U.E.A, 2013), com os escritores angolanos Dya Kassembe e Walter “S”, e o brasileiro Valdeck Almeida de Jesus.
