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“Palma(s)” e “Sonoridades” no Moçambique-China

Por Jornal domingo

UM espéctaculo sobre amor e dor levou o público ao delírio, na sexta-feira, no Centro Cultural Moçambique-China. Designado “Palma(s)” e “Sonoridades”, foi concebido e dirigido pelos coreógrafos moçambicanos Virgílio Sitole e Emelva Dine (Meymy). O evento, com duração aproximada de uma hora e vinte minutos, combina duas coreografias que convidam o público a reflectir sobre a dor, o amor, a compaixão e a ganância humana.

A primeira coreografia, “Palma(s)”, da autoria de Virgílio Sitole, mergulhou na filosofia das mãos e nas suas múltiplas funções no processo de ser e estar no mundo. Além disso, a obra simboliza as transformações sociais e culturais que ocorrem em diferentes regiões do país e, através do sentimento de pertença e identidade, propõe a ideia de que todos somos “palmas” neste universo multicultural que é Moçambique.

Por sua vez, “Sonoridades”, criação conjunta de Sitole e Meymy, centra-se na musicalidade do corpo humano, encarado como instrumento de vida. A coreografia traduz, em movimentos, a história dos corpos dos homens que, na dor, na solicitude e na compaixão, lutam pela sobrevivência e pela dignidade.

O evento foi levado a cabo foi pela Associação Cultural Raízes e pela Wezhu Arts Produções, uma organização sem fins lucrativos que actua nas áreas da dança tradicional e contemporânea, teatro, poesia, canto e produção musical, e se dedica à promoção e valorização da arte moçambicana.

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