O dia 23 de Abril é Dia Mundial do Livro. É o dia em que o livro manifesta-se. Manifesta-se no silêncio, pois neste dia, a voz é nossa, nós leitores que o consumimos.
É um dia em que a Prosa, a Poesia, a Crónica e outros géneros literários são realçados. É um dia em que o mundo reflecte sobre a importância do livro, sobre as faculdades que este nos empresta quando a ele nos apegamos.
Doravante, não devia ser apenas a 23 de Abril que despertamos sobre a importância do livro. Seria ideal que olhássemos para o livro, todos os dias, todas as horas vagas e sempre que tivermos disponíveis alguns minutos para o prazer. A propósito disso, gostava de lançar um desafio aos jovens. Sei que as redes sociais tomaram conta de muitos de vós. Mas, desafio-os para que das várias horas que dedicam o vosso rico tempo na internet, Facebook, Instagram, entre outras redes, dedicassem uma parte desse pouco tempo para ler alguns parágrafos dos livros já disponíveis na internet. Imaginemos que um jovem tem quarenta minutos para navegar, investigar seja o que for na internet. Se dedicasse apenas doze minutos à leitura de um trecho de livro, não importa o tema, julgo que seria um bom começo.
Falando do livro, lembro-me que decorre neste momento, a feira do livro da Minerva Central. Uma oportunidade de comprar livros a preços bastante reduzidos. Por conta disso podemos começar um ciclo que eu já estou a adoptar: sempre que um amigo, um familiar ou conhecido nosso assinalar aniversário, poderíamos comprar um livro como presente. Faríamos a dedicatória num pequeno postal ou mesmo dentro do livro. Estou ciente que essa obra seria lida pelo aniversariante. Ele emprestaria a seus amigos, seus filhos ou outros membros da família. Gradualmente estaríamos a despertar apetência pela leitura em muitas pessoas.
Na feira do livro, há livros de escritores moçambicanos e estrangeiros. Há livros de laser, técnicos, de temática especificamente africana, culinária, infanto-juvenil, assim como novidades. O livro, pois claro. Comprem-no.
