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Dionísio Bahule fala do caos, arte e ascese

Por admin

“Caos, Arte e Ascese: Do Absurdo ao Instinto da Reinvenção” foi o tema em discussão na 14.ª edição do Café Debate – o habitual espaço de reflexão filosófica sobre a arte e as diversas formas de conhecimento em prol duma sociedade “iluminada” – que teve lugar no pretérito sábado, no distrito de Marracuene, concretamente no Mady’s Events, cujo orador, Dionísio Bahule, para além de curador e um dos fundadores do Café Debate, tem-se destacado como académico e crítico.

Participaram na sessão poetas, actores, encenadores, músicos, estudantes de artes, entre outros interessados. Em ambiente descontraído, coube a Dionísio Bahule fazer a apresentação do tema do dia – “Caos, Arte e Ascese: Do Absurdo ao Instinto da Reinvenção” –fazendohabilmenteuma viagem pelos campos sociológicos e filosóficos do conhecimento.

Discutir o caos, arte e ascese,na óptica de Bahule, é o mesmo que discutir a condição humana desde os primórdios. Nenhum dos trinómios acima mencionados representa uma novidade do Homem contemporâneo ou da época pós-moderna. Todas as épocas assistiram ao desmoronamento da ordem social (da moral e outros valores fundamentais da sociedade), muitas vezes impostas pelas rupturas de paradigmas, e a arte sempre desempenhou o fundamental papel de asceta na criação assim como na resolução dessa crise cíclica.

O Café Debate caracteriza-se pelo derrube da quarta parede, o espaço de discussão é transcendente e todos têm o mesmo direito de fazer uso do verbo e partilhar com os outros as suas inquietações. O debate que se seguiu foi a todos os títulos interessante e bastante produtivo.

Esta edição contou com a moderação de Venâncio Calisto (Guilherme Roda) e Belmiro Adamugy e assistência de Vieira Mário. E com apoio de Mady’s Events, Anemol e Top Tech.

O próximo Café Debate, dia 3 de Setembro, terá como tema “Correntes Contemporâneo: Texto da Performance” e terá como oradora a professora de teatro e encenadora Maria Atália, para além de exibição da peça “Psicose 4:48”, premiada em dois festivais internacionais, nomeadamente na África do Sul (“Women Director Festival”) em 2014 e no Zimbabwe (“Protest Arts International Festival”) em 2015.

 

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