João Vieira e Laureano Manjate, de 70 e 20 anos de idade, têm exposto na Fundação Fernando Leite Couto, esculturas em que expressam o seu sentimento perante o meio que os rodeia.
Mestre e discípulo, que representam duas distintas gerações de artistas moçambicanos, Vieira e Manjate intitulam “Setenta/Vinte” à exposição, que traz cerca de 40 obras esculpidas em pedra, cerâmica e diversos materiais reciclados (papel e plástico, principalmente), incluindo uma instalação.
João Vieira, profissional ferro-portuário, escolheu a arte de esculpir para ocupar os tempos livres. A exposição que apresenta em parceria com Laureano Manjate constitui a sua segunda aparição pública, depois de há 25 anos, em 1991, ter exposto em Maputo, esculturas em pedra.
Laureano Manjate, por sua vez, é escultor por paixão. Ainda está a iniciar a carreira, justamente pela mão de João Vieira, em cuja galeria, no bairro da Malhangalene, tem estado a trabalhar desde hátrêsescassos anos. Para além de se ocupar da escultura, Laureano cursa engenharia mecânica no Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC), em Maputo.
