O Ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro afirmou que as actividades culturais e turísticas proporcionam diversificação da economia. A afirmação foi feita na última sexta-feira, no Centro Universitário de Cultura e Artes, na cidade da Beira, durante lançamento da nona edição do Festival Nacional de Cultura.
A cidade da Beira, declarada “Capital da Cultura de 2016” irá acolher o momento mais alto do IX Festival Nacional da Cultura, a Fase Final, decorrendo presentemente a fase de apuramento dos grupos a nível distrital. O lançamento foi presenciado por membros do governo, artistas e apreciadores das artes.
Silva Dunduro considera o festival como um momento de festa e demonstração da riqueza da nossa diversidade cultural, de celebração e exaltação da nossa moçambicanidade. “No entanto, importa referir que esta mega festa cultural já iniciou a sua marcha nacional com inscrição de vários artistas e grupos culturais que irão competir nas fases dos Postos Administrativos, Distrital e Provincial, mostrando o seu talento e perícia na produção e execução de produtos artístico-culturais”.
Dunduro disse que uma das vantagens económicas dos sectores de actividades culturais e turísticas é precisamente a de proporcionar uma maior diversificação da economia na medida em que os recursos culturais resultantes do património e da criatividade artística, quando “Associadas aos recursos naturais, dádivas da natureza, as actividades culturais e turísticas são a base para a criação de economias novas e, igualmente, novas oportunidades de negócio, gerando postos de emprego, principalmente para a população mais jovem pois, Moçambique é detentor de um rico e diversificado património cultural tangível e intangível”.
O IX Festival Nacional da Cultura acontece num ano em que por decorrência de fenómenos naturais como a seca extrema que atinge o centro e sul, as cheias e inundações que devastam o centro e norte de Moçambique, milhares de famílias, nossos concidadãos, vêm-se desprovidos dos seus recursos e meios de sobrevivência, estando a enfrentar necessidades extremas.
“É nesse sentido que apelamos aos artistas a nível nacional, promotores e gestores culturais para, uma vez mais, como já o demonstraram no passado, revitalizarem a onda de solidariedade que nos é característica de modo a prover conforto aos nossos compatriotas atingidos por estes desastres naturais”.