O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, salientou ontem, em Maputo, que a nossa independência, duramente conquistada em Junho de 1975, “só faz sentido quando reflecte a liberdade de todos os moçambicanos”.
Falando na celebração das bodas de prata da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, o estadista moçambicano sublinhou que “a independência não pode reflectir apenas a liberdade de alguns”.
Na festa com os combatentes, Guebuza falou da necessidade da preservação da paz e explicou que é condição fundamental para o desenvolvimento do país, “daí a necessidade da sua preservação”.
Referiu que a paz é dinâmica, “não é estática”, havendo desafios na sua preservação.
O Chefe de Estado apontou que tal desafio “coloca-se onde se coloca” e esclareceu que assenta no “questionamento e actuação inaceitável contra o poder legítimo por um grupo de pessoas”.
“Nós acreditamos na vontade dos moçambicanos que é a paz continuar”, disse Guebuza, ressalvando que as manifestações devem ser feitas no quadro legal, no estrito respeito pela Constituição da República.
Reiterou o compromisso do Governo em tudo fazer para que a paz perdure por muitos anos, para que Moçambique continue a desenvolver, mesmo sabendo que “o desenvolvimento tem desafios pela frente”.
“Temosdesafios pela frente. Que nos mostram que Moçambique está a crescer”, disse ainda o Chefe de Estado, acrescentando: “temos que estar em condições de resolver os problemas que Moçambique tem hoje. Problemas de desenvolvimento que têm a ver com as condições em que ele ocorre”.