No Segundo dia do Festival Nacional da Cultura (FNC), no período da manhã, no campo do Desportivo de Tete, o cenário era consideravelmente calmo em relação ao dia anterior, onde a festa decorreu desde a cerimónia oficial até aos últimos minutos do dia 18. Igualmente no Campo de Matema, o cenário apresentava-se morto.
Entretanto, no Pavilhão Municipal de Tete, várias actividades decorriam em simultâneo. Uma palestra sobre empreendedorismo levada a cabo pela Idea Lab, incentivava os jovens e não só a apostarem na área e gerarem impacto na comunidade.

Enquanto no interior do campo de jogo, os amantes da moda desfilavam pela passarela vermelha, na feira de artesanato, artistas de todo o país, expunham artefactos, peças bijuterias e outras obras que transmitem a cultura de cada província. Caso das esculturas de Manica, produtos de beleza naturais, de Nampula, roupas artesanais e, no sector dos livros, obras em formatos de cartoons, apresentadas por desenhistas de Maputo e não só.
Já no campo Wisky, apesar do intenso calor que se fazia sentir, enquanto montava-se o palco para o espectáculo musical marcado para mais tarde, o grupo de dança Ngoma, apresentava números daquela dança típica de Angónia e entretia os curiosos.

Para amanhã, estão agendadas exposições de pintura, desenho, escultura, fotografia com artistas de Sofala, Niassa, Tete, Nampula, Zambézia e Maputo. Feira de livro, artesanato, discos e vinil, sendo maior parte dos participantes, artistas da região centro.
Na gastronomia, mais de dez chefs irão apresentar pratos típicos nacionais, haverá igualmente palestras sobre Estratégia de financiamento cultural, com Eugénio Santana, e papel da cultura no combate ao HIV, com José Carlos. Outras actividades como música, dança, cinema e teatro terão lugar nos cinco campos pré-estabelecidos.

