Perto de duas muil pessoas foram qualificadas profissionalmente para o trabalho e 150 agricultores familiares foram capacitados para gerar renda e melhorar a qualidade de vida, através de novas tecnologias de plantio, no âmbito da responsabilidade social da Odebrecht Moçambique, nas províncias de Tete e Nampula.
Estas acções de promoção da educação básica e de qualificação profissional para o trabalho, bem como o fomento a iniciativas produtivas geradoras de renda foram desenvolvidas por esta organização de origem brasileira, durante a construção do novo Aeroporto Internacional de Nacala e a expansão das instalações industriais da mina de carvão de Moatize.
Félix Martins, administrador-delegado da Odebrecht Moçambique, explicou que os programas de responsabilidade social da empresa foram concebidos para alavancar a inclusão económica e criar mecanismos de combate à pobreza, a partir da optimização da actividade laboral e assistência aos agricultores familiares.
Pelo impacto que estes projectos estruturantes geraram nas comunidades, conforme assegurou Félix Martins, “a Odebrecht vai continuar a privilegiar projectos na área social que sejam estruturantes, isto é, que agreguem valor às comunidades por forma a que, após a nossa retirada do local, esteja encaminhada a auto sustentação da iniciativa, o contributo para a segurança alimentar, bem como o crescimento, através da integração dos jovens no mercado do emprego. Nesse sentido, foi muito importante participarmos desse fórum da MOZEFO, que demonstrou claramente ser uma plataforma na busca de soluções para encaminhar o processo de desenvolvimento sustentável do país”.
Por sua vez, Felipe Cruz, director de Sustentabilidade da Odebrecht para África, Emirados e Portugal, referiu que a orientação fundamental da Odebrecht, na vertente da responsabilidade social, está voltada para a geração de trabalho e renda. “Nós sempre procuramos identificar as oportunidades de trabalho e renda que podem ser geradas para as comunidades, tanto directa como indirectamente, na medida em que sempre privilegiamos os fornecedores locais em todos os projectos de infra-estruturas que desenvolvemos”, frisou.
Hoje, segundo acrescentou Felipe Cruz, a organização tem actuações de longo prazo em Angola, Moçambique e Gana, tendo como principal foco a agricultura familiar por esta constituir um sector crítico, voltado à segurança alimentar e geração de renda.
“Em Moçambique, 90 por cento das pessoas que vivem da agricultura trabalham voltadas para a produção de subsistência. O espaço de crescimento e qualificação dessas pessoas é enorme, daí que para permitir que elas possam entrar no mercado temos que, em conjunto, construir essa possibilidade, contribuindo para a maior geração de benefício para a própria comunidade”, destacou Felipe Cruz, que fez parte do painel sobre Responsabilidade Social Corporativa do MOZEFO.