Não fosse o dramático da situação, a coisa até se prestava para uma boa gargalhada. Mas não. Não dá mesmo para rir. Curioso; também não dá para chorar. Já não há lágrimas que nos lavem a alma para tamanha barbárie.
A história conta-se em dois tempos. A moça que está engalfinhada na peleja estava num “chapa”. Chegada ao destino, ali pelas bandas de Laulane, entregou 10 Meticais ao cobrador e, naturalmente ficou a espera dos trocos. O cobrador, mesmo perante a exigência da passageira, fez ouvidos de mercador e ainda proferiu alguns impropérios (parece marca registada de alguns chapeiros). Dai para frente foi a confusão. Autentico vuku – vuku.
Ela querendo os trocos. Ele querendo fazer valer a sua brutalidade. Bula bula ficou chocado também com a reacção dos circunstantes. Limitaram-se a assistir a peleja enquanto outros faziam fotos para depois “whatsaparem”. Moral da história: não interessa se tens razão ou não. O chapeiro sempre vai -te fazer a caveira e o populacho partirá imediatamente para a galhofa. Quo Vadis meu Moçambique moçambicano?