Os restos mortais do artista, compositor e intérprete musical Pacha Viegas, de seu nome completo Alberto Pacha Viegas Mahumane, foram a enterrar na passada quarta-feira no Cemitério de Lhanguene, em Maputo, perante familiares, amigos, colegas e admiradores que não quiseram perder a oportunidade de se despedir do seu ídolo.
Pacha, que se notabilizou no mundo da música ligeira por talento próprio, foi integrante do agrupamento os Planetas e Co-fundador do agrupamento Micro-Ondas da Rádio Moçambique, com Fernando Azevedo, também ele já falecido. Foi também director musical do agrupamento Elvira Band. Aliás, ele era irmão mais novo das cantoras Elvira Viegas e Ivone Mahumane.
Autor e intérprete de canções como “A Vida é Bela”, “A mungano”, “Kikiri go”, “Lirandzo Dzanga”, “Makwero”, “Ni dlawela ku lunga”, “Xikelekedana”, “Julga-te”, “Dinheiro não tem”, Pacha Viegas estava a gravar aquele que seria o seu primeiro álbum, que comportaria antigos e novos tema e a 26 deste mês iria abrilhantar o espectáculo dos 41 anos de carreira da sua irmã Elvira Viegas no Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane.
Pacha, que perdeu a vida aos 57 anos de idade, morte súbita, era também técnico de planeamento físico.
