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CDN na gestão da linha Moatize-Nacala

Por admin

O  governo malawiano poderá licenciar ainda este ano a empresa  Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN) para gerir a linha férrea ligando a vila carbonífera de Moatize, em Tete, ao porto de águas profundas de Nacala-a-Velha, em Nampula, dos quais 136 quilómetros passam pelo sul do Malawi.

O Ministro dos Transportes e Obras Públicas malawiano, Francis Kasaila, afirmou que o licenciamento do operador faz parte da legislação malawiana, uma vez que uma parte da linha férrea passa pelo país.

Ele disse que desde a conclusão das obras no ano  passado, o governo malawiano está a trabalhar sobre as modalidades de funcionamento, incluindo o licenciamento da empresa Corredor Logístico Integrado do Norte para começar a operar naquela linha férrea.

Entretanto, do ponto de vista técnico já foi feita a inspecção completa da linha, das locomotivas e dos  vagões, bem como das  instalações de manutenção e do sistema de  comunicação.

De acordo com o ministro Francis Kasaila equipas técnicas estão a trabalhar para finalizar o processo de emissão da licença tendo em conta a legislação vigente.

Refira-se que aquela linha férrea deveria ter entrado em funcionamento no início deste ano, mas a não observância de alguns procedimentos legais levou a que o processo ficasse emperrado. 

Estamos interessados que este processo seja concluído o mais rápido possível para permitir o  início das operações comerciais, para que possamos começar a receber os impostos ", disse o dirigente malawiano.

De acordo com os termos contratuais, o Malawi poderá arrecadar anualmente oito milhões de dólares em impostos para além de poder utilizar a linha férrea para o escoamento das suas mercadorias.

Conforme foi dado a conhecer, mais de vinte comboios vão passar diariamente do Malawi num negócio que vai permitir ao país a captação de receitas em divisas.

A linha-férrea, com uma extensão de 912 quilómetros entre Moatize e Nacala, implicou a construção de raíz de duzentos e trinta quilómetros de ferrovia e a reabilitação de mais de seiscentos quilómetros da linha no norte de Moçambique. 

Avelino Mucavele, em Blintyre, Malawi

 

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