Existe um ditado que diz que “o que ninguém sabe, ninguém estraga”. Mas, sejamos honestos, o que mais se vê na interacção entre pessoas no local de trabalho, de forma especial, é a materialização da arte de abrir a boca no lugar errado. Pessoas há que ignoram o facto de que manter segredo sobre assuntos íntimos, dos nossos planos é como protegê-los num cofre-forte impenetrável, pelo menos até eles se realizarem. É que azar não custa! E tem sempre um “olho” gordo à espreita; aquele “amigo” que te deseja coisas (des)coloridas, como aponta a vovó Laura, em conversa com o domingo.
A verdade é que não se deve expor a nossa vida no local de trabalho: “isso não se faz. Segredo é segredo, fique com isso. Só você deve gerir. Há coisas que podem ser conversadas, como trocar impressões sobre como cuidar do lar…. A minha neta, por exemplo, não sabe cuidar da casa; não faz limpeza, acorda já pensando em curtir…”, isto é, que tudo termine por aqui. De contrário, se você falar mais do que deve, “vata ku yaneka (vão te pendurar). Existe, até, uma canção que diz ‘você leva o segredo do seu lar e espalha pelas amigas, falando sobre o modo como te pego…” E qual é o perigo? domingo pergunta à vovó Laura. A resposta veio: “Vão te tirar o marido!”. (x)

