MICAELA MEQUE
O Ministro da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, disse ontem, na abertura da Reunião Técnica Continental sobre a Validação do Plano de Acção da União Africana para o Controlo de Drogas e Prevenção da Criminalidade (2026-2030), que África enfrenta uma crise no que toca à rápida escalada no consumo e venda de drogas, marcada pela diversificação dos mercados de estupefacientes.
Acrescentou que a “cannabis sativa” continua a ser a droga mais consumida, com taxas de consumo que, em algumas regiões, atingem 10% da população com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos mais do dobro da média mundial.“
O continente enfrenta igualmente o consumo não medicinal de ofioides farmacêuticos, em particular codeínae tramadol, que representaram 57 por cento das apreensões mundiais entre 2019 e 2023.
Além disso, estão a surgir novas substâncias psicoactivas, complicando os esforços de tratamento e aplicação da lei”, disse.

