Os partidos políticos não podem colocar em causa a unidade nacional, uma das maiores conquistas dos moçambicanos ao longo dos 50 anos da independência a assinalar a 25 de Junho corrente. A afirmação é do antigo Presidente da República, Armando Guebuza, intervindo esta tarde em Maputo, no painel: De Lusaka a Roma, no simpósio das bodas de ouro da independência e dos 63 anos da fundação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).
Destacou que a própria Constituição da República é clara nesse aspecto, razão pela qual a sociedade é chamada a preservar este bem para Moçambique alcançar a almejada independência económica.
Para Guebuza, os moçambicanos têm de compreender que a pouca ou muita democracia que há em Moçambique foi introduzida em 1962 com a fundação da FRELIMO.
“A FRELIMO introduziu a democracia que ela conhecia e praticava, que permitiu levar o país a vencer a luta de libertação nacional que tinha como uma das formas principais a luta armada”, disse.
Acrescentou que não se pode pensar na democracia presentemente e esperar que 50 anos antes, já fosse aplicada essa mesma democracia.
“Isto é ignorar completamente as dinâmicas da sociedade e ignorar a realidade histórica do nosso país”, destacou.
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