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ESTELA MASSINGUE: A sensação de ficar no último lugar assusta

Por Jornal domingo

TEXTO DE GINOCA MAFUTINE

Estela Beatriz Massingue é hoje um dos nomes que mais brilha nas águas da natação moçambicana. Com apenas alguns anos de carreira, a jovem atleta tem deixado marcas sólidas e inspiradoras no desporto nacional. A sua mais recente conquista foi a quebra de um recorde nacional nos 200 metros bruços, com o tempo de 3.03,59 minutos, uma marca que permanecia intacta há duas décadas, pertencente a Mónica Bernardo, antiga nadadora do clube Golfinhos, que obteve na época 3.06,98 minutos. A façanha não só reforça o talento de Estela como sinaliza um novo ciclo para a modalidade no país.

Mas nem tudo são águas calmas. A nadadora aproveita para falar da falta de apoio à modalidade no país.

 “Enfrentamos muitos desafios. Mas gostaria que investissem na natação porque há muitas viagens que são pagas pelos nossos pais e não pela federação. Isso faz com que muitos desistam”, ressaltou.

“Quando eu era mais nova, não conseguia ganhar. Questionava- -me o porquê de continuar. Mas os meus treinadores e a minha mãe insistiram para que eu não desistisse”, frisou.

“Nos campeonatos, a tensão do bloco é imensa. A sensação de ficar no último lugar assusta. Mas isso tudo nos motiva a nos esforçar mais, a querer ganhar. Eu vejo isso como uma forma de inspirar outros a não desistirem dos seus sonhos, mesmo que pareçam difíceis”, disse a atleta.

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