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País busca soluções para habitação

Por Luísa Jorge

Para responder razoavelmente à demanda de habitação, o país precisaria, no mínimo, de construir 2,7 milhões de unidades de habitação por ano. Este dado demonstra que ter uma casa condigna para os moçambicanos, sobretudo jovens, continua um grande desafio por causa de vários factores, dentre eles socioeconómicos, capacidade financeira do Governo e eventos climáticos.

A constatação foi debatida, semana finda, na reunião sobre “Habitação Acessível para Todos”, iniciativa do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), que juntou académicos, sociedade civil e empresas ligadas ao ramo.

Entretanto, esta realidade sucede num contexto em que, do universo de trinta e quatro milhões de habitantes que o país possui, 34 por cento encontra-se em áreas urbanas, e desta percentagem, a maioria (65 por cento), é constituída por jovens que no seu processo de organização e realização pessoal tem na lista de prioridades a aquisição de uma casa.

É aí que a narrativa começa a ganhar contornos preocupantes e que resvalam para uma visão pessimista do futuro da expansão da habitação e surgimento de novos polos urbanos, caso medidas equilibradas de fomento de desenvolvimento económico e infra-estrutural não acompanhem o crescimento populacional. Leia mais…

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