Uma viagem é sempre uma porta aberta para o auto-conhecimento; saímos do círculo de ideias pré-construídas da nossa pretensa realidade e nos descobrimos em outras latitudes, com gentes e cheiros coloridos. É uma deslocação para dentro de nós mesmos, desde que não tenhamos medo de largar a segurança do nosso casulo. É a oportunidade certa para tomarmos o pulso da vida e nos distanciarmos daquilo que assumimos como garantido…
Para nos sentirmos vivos, como diz Saramago, é preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. Leia mais…